A DOR DE UM PAI

Confesso que fiquei emocionado com as imagens mostradas, em rede nacional, de um pai entregando o próprio filho(traficante) aos policiais, no Rio de Janeiro. Seu Francisco, o pai, quando perguntado sobre as razões que o levaram a entregar o filho, respondeu: "alguma dia ele teria que pagar". Seu Francisco, tenho cereteza, não dorme hoje e, durante a madrugada, com a cabeça no travesseiro, de olhos abertos, tentará responder à sua consciência: "será que fiz a coisa certa?" É dificil saber. E muito mais difícil aconselhar. Especialmente, se o conselheiro não tiver vivido o mesmo drama, sentido a mesma dor.