Ao contrário do que se planejou, a nova Via Costeira, depois da implantação de canteiros centrais e alargamento das pistas para fazer fluir o trânsito de veículos e dar mais segurança a motoristas e pedestres, vem registrando um aumento de 20% no número acidentes em comparação ao ano passado. O mais recente acidente aconteceu anteontem nas proximidades do posto do Corpo de Bombeiros, quando, por volta das 18h, um veículo Ranger capotou, derrubou um poste e a fiação da via. Mesmo quando não apresentam vítimas fatais, os acidentes causam prejuízos ao patrimônio e congestionamento. Também aumenta o medo de trafegar na avenida.
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A falta de equipamentos fundamentais na Via, como uma rótula giratóriae radares e redutores de velocidade, além da escuridão à noite por falta de iluminação, podem estar contribuindo para a imprudência dos condutores que exageram na velocidade e fazem manobras proibidas.
Segundo dados do Comando da Polícia Estadual de Trânsito, de janeiro a outubro do ano passado, quando a obra ainda estava em execução, foram registrados 68 acidentes com quatro vítimas fatais. Após a entrega e liberação da obra para o tráfego, em novembro do ano passado, até julho deste ano, foram registrados 82 acidentes com 2 vítimas fatais.
Para o diretor do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER), o excesso de velocidade praticado pelos condutores e a ingestão de bebidas alcoólicas seriam causas de muitos acidentes na Via Costeira. "Para derrubar um poste de concreto, um carro não pode ter batido com menos de 70 km/h, que é a velocidade da via. Se alguém percorre com velocidade superior é um potencial causador de acidente", disse ele, esclarecendo que isso depende muito da consciência do motorista.
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