RODA VIVA, de Cassiano Arruda Câmara
O Lembrete de que o Estado do Rio Grande do Norte não está fazendo a sua parte na luta pela construção do Aeroporto de São Gonçalo não pode ficar só na lembrança. Se existe o interesse de alguns dos proprietários de terras que foram desapropriadas - há 16 anos - mas o processo não foi concluído, havendo pendências judiciais, é preciso entender o interesse maior, que é a implantação do projeto. Nossa justa e explicável pressa para o aeroporto se tornar uma realidade, não pode ficar apenas na dependência de providências tomadas noutras esferas. Como éque vai ficar a nossa cara se o edital for - finalmente - publicado, mas alicitação não poder ser levada à frente porque a questão do terreno não está resolvida? Se tal assunto estiver superado, é preciso que haja um pronunciado da Procuradoria Geral do Estado, com os argumentos capazes de oferecer a tranquilidade jurídica que um assunto desta dimensão precisa ter. De que adianta tanto esforço, a presença em Natal do presidente da República, as incontáveis viagens a Brasíliapara gerar sucessivas frustrações de um objetivo que continua sem ser alcançado? O que fica difícil aceitar é o descaso com que um problema dessa envergadura vem sendo protelado. Vai ser difícil arranjar uma justificativa futura para uma surpresa diante do que parece inevitável. Em tempo: o aporte de recursos esdtaduais para vitrar essa página de uma vez representa pouco mais de 1% do projeto total.Na verdade estamos - mais uma vez - colocando em prática aquele velho comportamento de quem não tem nenhuma dificuldade para falar,mas dificilmente consegue fazer.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário